O U.S. Census Bureau divulgou seus últimos números de migração de estado para estado na quinta-feira (17), revelando que cerca de 1 milhão de pessoas se mudaram para a Flórida no ano passado.
De acordo com as estimativas, mais de 940.000 pessoas se mudaram para a Flórida em 2023, e pouco mais de 510.000 deixaram o estado. Isso significa que a população líquida da Flórida aumentou mais uma vez.
No entanto, esse número ainda fica aquém de 2022, quando mais de 1 milhão de pessoas se mudaram para o Sunshine State.
A Flórida também recebeu uma estimativa de quase 290.000 migrantes de países estrangeiros. No entanto, não está claro de quais países esses migrantes internacionais são originários. O bureau não distingue entre status legal para migrantes estrangeiros, e a Flórida tem sido historicamente um destino notável para migração sem documentos.
Domesticamente, Nova York viu o maior número de pessoas se mudarem para a Flórida, enquanto Geórgia e Califórnia ficaram em 2º e 3º, respectivamente.
A população do estado tem crescido constantemente há décadas, embora tenha visto uma explosão de novos moradores começando em 2016.
Na verdade, a migração de entrada para a Flórida tem sido tão alta que a população do estado ultrapassou 23 milhões de pessoas pela primeira vez neste ano, de acordo com a Demographic Estimating Conference do estado.
O DEC também anunciou que o número recorde foi alcançado em abril, embora o rápido crescimento populacional deva continuar no futuro previsível.
Para ser preciso, a Flórida deve ver bem mais de 300.000 pessoas se mudando anualmente até 2026 — pouco menos de 900 pessoas por dia em média.
"Esses aumentos são análogos a adicionar uma cidade um pouco menor que Orlando, mas maior que São Petersburgo a cada ano", diz o relatório do DEC.
Por essas estimativas, a Flórida atingirá 24 milhões de moradores até 2027; 25 milhões de residentes até 2031; e 26 milhões de residentes até 2036.
Este enorme fluxo de pessoas para a Flórida também deve impulsionar o PIB do estado e o crescimento de empregos, de acordo com o economista da UCF Sean Snaith no início deste ano.
No entanto, esse crescimento populacional pode ter outras consequências. Com mais pessoas se mudando para o estado, há mais pessoas buscando bens e serviços como moradia, alimentação, gás e seguro — entre muitos outros produtos.
Como resultado, o custo de vida da Flórida está se tornando inflado, ultrapassando o crescimento salarial no estado. Isso apesar de ter previsto um crescimento médio maior do que o resto do país.
Fonte: Click Orlando
