Marcus Grubert: juíza concede medida protetiva e caso de abuso sexual pode ser reaberto

Por Arlaine Castro

Marcus Grubert, marido da cantora gospel Heloísa Rosa, é acusado de abusar sexualmente da filha de outra brasileira em abril de 2023.

A acusação de abuso sexual infantil cometido por Marcus Grubert, marido da cantora gospel Heloísa Rosa, ganhou novo fôlego nesta terça-feira, 16. O acusado e a família da vítima compareceram a uma audiência no tribunal de Kissimmee, na qual a juíza acatou o pedido de retorno da medida protetiva feito pela família da menina.

Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos que dormia em sua casa. O crime foi cometido em 2023 e ele chegou a ser preso em maio deste ano, logo após ter dois pedidos de habeas corpus negados pela justiça americana. Mas foi solto após arquivamento do processo criminal a pedido da promotoria em 25 de junho e as medidas protetivas também tinham sido derrubadas.

Agora, conforme divulgado pela ONG Hope & Justice Foundation, que apoia a família da vítima, há esperança de que o caso de acusação de estupro de vulnerável também seja reaberto. O advogado da família Thomas Feiter está reunindo as provas e fará a solicitação em uma próxima audiência.

Nesta terça-feira, a juíza aceitou o pedido de medida protetiva, que ainda não é permanente, mas mantém Grubert afastado da vítima e de sua família. De acordo com a ONG Hope & Justice Foundation, ele não pode entrar em contato e nem se aproximar deles.

Na mesma audiência, o advogado da vítima pediu ajuda da justiça para apressar a entrega do inquérito policial. "Com esse material na mão, ele vai reunir as provas do inquérito que apontou Marcus Gruber como autor do crime de estupro de vulnerável e vai reunir com outras provas da justiça do Brasil, onde foi aberto um processo após denúncia feita por uma brasileira de um abuso que teria sido cometido por Grubert há 14 anos", informou a assessoria da ONG Hope & Justice Foundation.

Para o advogado e a família da criança, a audiência desta terça-feira foi muito positiva. "Também pelo fato de a juíza ter demonstrado boa vontade em conceder a medida protetiva, o que demonstra também uma chance de reabrir o caso criminalmente agora com advogado particular, que vai juntar as provas tanto do caso nos EUA quanto o do Brasil", diz a ONG.

Na saída da audiência, Haline, mãe da menor violentada, disse que o acusado não demonstrou qualquer remorso ou sentimento, o que demonstra a perversidade de um crime contra uma criança. "Entrou e saiu da mesma forma", disse.

Ainda não há data definida para a próxima audiência.

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