Dono de restaurante da FL é preso por assédio sexual a funcionárias ilegalmente presentes nos EUA

Um empresário do sul da Flórida, dono de um restaurante colombiano em Doral, foi preso por acusações de assédio sexual a funcionárias ilegalmente presentes nos Estados Unidos.
Felix Cortez, 55, foi detido na sexta-feira, 27 de maio, e vai responder também por perseguição agravada e agressão.
De acordo com o relatório de prisão, a primeira vítima que se apresentou à polícia disse que Cortez começou a assediá-la no restaurante La Cocina De Martina em 4 de maio, assim que ela começou a trabalhar no estabelecimento.
Ela teria dito a Cortez que não tinha permissão de trabalho legal para trabalhar nos Estados Unidos, mas que precisava de um emprego. Ele então a contratou e disse que isso não seria um problema, designando-a para cozinhar, limpar e servir em seu restaurante.
A vítima disse à polícia que desde seu primeiro dia de trabalho, Cortez fazia comentários sexuais e obscenos para ela diariamente e chegou a tocar os seios, vagina e nádegas sem o seu consentimento. Ele também a seguiu até a despensa na cozinha, fechou a porta e exigiu que ela fizesse sexo oral nele, o que ela recusou.
A funcionária tentou pedir ajuda à esposa de Cortez, Sandra Prieto, que lhe disse que ela teria que se acostumar, porque é assim que o marido é, consta no relatório.
A funcionária disse que estava com medo de se apresentar à polícia, pois sabe que está trabalhando ilegalmente, assim como o restante das vítimas que ela alega que também foram assediadas no restaurante.
De acordo com a vítima, todas são mães solteiras da Colômbia que estão trabalhando nos EUA ilegalmente e que têm medo de serem deportadas.
A vítima e uma das testemunhas se apresentaram à polícia. A esposa de Cortez teria ligado para a vítima para implorar que ela não falasse com a polícia. Várias mensagens de texto foram trocadas entre Pietro e a vítima dizendo que ela conversaria com o marido para interromper o assédio.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma ligação gravada foi realizada na quinta-feira entre a vítima e o acusado. Depois que os investigadores ouviram o que Cortez tinha a dizer, eles encerraram a ligação. Ele ainda teria ligado repetidamente para a vítima durante a noite.
Ele nega as acusações de assédio.
Depois que a vítima inicial se apresentou à polícia, outras também foram identificadas. Com informações do Local 10.