Liz Gramlich é uma grande fã da Disney. Na verdade, a jovem de 28 anos da Filadélfia ama tanto a Disney que, para sua resolução de ano novo de 2022, estabeleceu uma meta de visitar o Walt Disney World em Orlando uma vez por mês com sua irmã.
Esse ano elas vieram em janeiro, fevereiro e março. A vinda de abril já está marcada.
Desde 2020 a dupla visita regularmente o resort. Por causa da covid-19 os preços de passagens e hospedagens estavam mais baratos. Voos de ida e volta da Filadélfia para Orlando custavam US$ 25. “Isso era mais barato do que gasolina para uma viagem de ida e volta em algum lugar”, disse Gramlich.
No entanto, com a alta nos preços do turismo “pós-pandemia”, os voos de ida e volta estão custando atualmente US$ 150 cada. Foi quando a jovem teve a ideia de doar sangue e ganhar um dinheiro extra para ajudar nas viagens.
“Tornou-se algo que nos uniu. Além de ajudar outras pessoas, nos divertimos”, disse em entrevista à Fox News Digital.
Gramlich doa seu plasma – a parte líquida do sangue sem células sanguíneas – até duas vezes por semana, o que a ajuda a cobrir os custos de voos e hotéis. Para ela, as doações de plasma servem a um propósito de salvar vidas. Ela disse já ter ganhado entre US$ 500 e US$ 1.000 por mês com as doações, que variam com base em vários fatores, incluindo se houver escassez.
“Já cobriu todo o custo de poder ir à Disney World”, incluindo voos e outras despesas.
As doações de plasma ainda cobrem a maior parte da viagem, mas às vezes ela precisa economizar um pouco mais para cobrir uma visita mais longa ou um upgrade para um resort de luxo, disse a jovem, que trabalha com vendas internas.
Para as irmãs, as visitas à Disney se tornaram “uma coisinha extra para trazer um pouco de magia e diversão para nossas vidas com tudo o que está acontecendo no mundo agora”. Elas tinham passe anual, que expirou e, de acordo com um relatório da FOX Business de novembro, não residentes na Flórida não podem mais obter passes anuais.
As doações de plasma podem beneficiar adultos ou crianças com câncer e pessoas com distúrbios hepáticos ou do fator de coagulação, de acordo com a Cruz Vermelha Americana. Também pode ajudar alguém que sofre de queimaduras, choque, trauma e outras emergências médicas, explica a Standford Children's Health em seu site. “As proteínas e anticorpos no plasma também são usados em terapias para doenças crônicas raras. Isso inclui distúrbios autoimunes e hemofilia”, afirma o site.
Ela acrescentou que seu centro de doação deixa claro que a doação de plasma não deve ser a principal fonte de renda de ninguém, porque nunca há garantia de que a pessoa vá poder doar. Fonte: New York Post.
