Segundo navio de cruzeiro desvia da FL para Bahamas após ordem de apreensão
Um segundo navio de cruzeiro da empresa Crystal Cruises desviou da Flórida para as Bahamas, evitando a ordem de um juiz federal de apreender um dos navios.
Em 17 de janeiro, o Crystal Serenity partiu para uma viagem pelo mundo que teria coberto mais de 80 portos em quatro meses. Por causa da falência da empresa-mãe, a Genting Hong Kong, uma das maiores operadoras de cruzeiros da Ásia, o cruzeiro teve que ser encerrado logo após a partida, e a empresa providenciou para desembarcar todos os passageiros em Aruba na segunda-feira, 31. Porém, o governo local não autorizou e o navio foi impedido de entrar.
Segundo um passageiro, ele e 300 outros foram trazidos de balsa das Bahamas para Fort Lauderdale ainda na noite de segunda-feira, 31. "Este fim do cruzeiro não foi a conclusão das férias de nossos hóspedes que planejamos originalmente", disse a companhia em comunicado.
O segundo navio, Crystal Symphony, também deveria retornar a Miami na semana passada, mas permanece nas Bahamas para evitar que seja apreendido caso entre em águas americanas.
No início deste mês, a controladora da companhia de cruzeiros Genting Hong Kong entrou com pedido de liquidação, com isso, a marca Crystal Cruises anunciou que vai suspender suas operações comerciais até o final de abril.
"Suspender as operações proporcionará à equipe de gerenciamento da Crystal uma oportunidade de avaliar o estado atual dos negócios e examinar várias opções no futuro", disse a linha de cruzeiros em comunicado.
Uma ação em um tribunal federal do sul da Flórida contra a Crystal Cruises, alega que ela devia contas de combustível não pagas totalizando mais de US$ 4,6 milhões - dos quais US$ 1,2 milhão é especificamente para a Crystal Symphony.
Os dois cruzeiros da companhia atualmente em operação – um com destino a Aruba e outro com destino à Argentina – completarão suas viagens. Os turistas que reservaram viagens futuras receberão um reembolso total.
A Genting Hong Kong, que é uma das maiores operadoras de cruzeiros da Ásia, está prestes a entrar em liquidação, pois a pandemia dizimou a indústria de cruzeiros em todo o mundo. Fonte: Maritime Executive.