Policial salva criança de ataque de tubarão em Cocoa Beach
Pelo segundo ano consecutivo, ataques de tubarão permaneceram "baixos", possivelmente refletindo uma mudança nas migrações.
Um policial, que estava de folga, se atirou ao mar e salvou uma criança de um possível ataque de tubarão na praia de Cocoa Beach, cidade da Flórida ao sul da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral.
Sem pensar duas vezes, Adrian Kosicki, que estava na beira do mar quando avistou o tubarão, entrou no mar e puxou a criança.
No vídeo (na matéria no gazetanews), dá para ver a barbatana do pequeno tubarão se aproximando da criança, que brincava com uma prancha na parte rasa da praia.
O caso aconteceu no dia 16 de julho, quando Kosicki estava andando pela praia e estava no lugar certo na hora certa. O amigo de seu irmão gravou um vídeo no celular. O policial notou o garoto e tentou avisá-lo, acenando para ele.
"Quando eu estava dando sinal para ele, tentando acenar e ele estava olhando para mim. Mas não houve muita reação porque, para ele, eu era um estranho", disse Kosicki. Afinal, ele não estava de uniforme. Kosicki então entrou na água e puxou o garoto para a segurança.
O menino é Isaac, de sete anos. Sua mãe disse à FOX 35 News que ele é um dos quatro filhos e que a família estava de férias na Flórida. Eles são de Oklahoma. Segundo a mãe, nenhum deles tinha percebido o tubarão até o resgate.
Ataques na Flórida
A Flórida é o estado onde ocorrem mais ataques de tubarões nos Estados Unidos, com 269 casos de 2000 a 2009, e 218 desde 2010 até o agora, segundo o chamado Arquivo Global de Ataques de Tubarão da Universidade da Flórida.
No entanto, pelo segundo ano consecutivo, ataques de tubarão permaneceram "extraordinariamente baixos", possivelmente refletindo uma mudança nas migrações da Flórida por uma espécie responsável pela maior quantidade de mordidas, de acordo com um relatório anual divulgado na semana passada. Mas a Flórida continua liderando globalmente no número de ataques.
Fotografias aéreas na costa leste da Flórida, por exemplo, mostram milhares de pontas negras (blacktips) migratórias chegando desconcertantemente perto das praias, mas raramente interagindo com nadadores.
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