Enquanto os incêndios continuam devastando o Condado de Los Angeles, as autoridades estão emitindo um alerta sobre outro possível risco para o público: golpes relacionados ao desastre. Vários oficiais de segurança pública estão avisando sobre criminosos tentando se aproveitar da generosidade de pessoas dispostas a ajudar as vítimas dos incêndios.
O Procurador-Geral da Califórnia, Rob Bonta, alertou o público sobre organizações fraudulentas que se passam por instituições de caridade ou ONGs que supostamente estão ajudando as vítimas dos incêndios. Os golpistas costumam visar idosos, imigrantes e pessoas que não falam inglês, acrescentou.
Em alguns casos, explicou, as organizações falsas usam nomes que parecem legítimos para enganar as vítimas. Para evitar esses golpes, as autoridades recomendam que os doadores façam uma pesquisa sobre as organizações antes de contribuir.
O chefe da Polícia de Los Angeles, Jim McDonnell, sugeriu que se verifique as organizações em sites como Charity Navigator e o Better Business Bureau. A plataforma GoFundMe está verificando suas arrecadações para garantir que os donativos cheguem a quem realmente precisa e também sugeriu algumas organizações confiáveis para doações, como World Central Kitchen, Pasadena Humane e Baby2Baby.
Ele também recomendou evitar doações em dinheiro sempre que possível, preferindo métodos de pagamento seguros e rastreáveis, para garantir que as contribuições cheguem a quem realmente necessita.
Caso alguém desconfie de uma solicitação de doação fraudulenta, McDonnell pediu que a população entre em contato com a polícia para que a investigação seja iniciada. Bonta reforçou esse alerta no domingo (12), destacando que as consequências serão severas.
"Para quem for tentar tirar proveito dessa tragédia para ganhos egoístas, que vai continuar a vitimizar pessoas que já perderam tudo, que olham para essa devastação e veem cifrões, eu tenho uma mensagem: vocês serão responsabilizados", disse Bonta. "Meu escritório estará envolvido para garantir que vocês respondam por isso.”
Fonte: ABC
