Na sexta-feira (10), Donald Trump foi sentenciado por seus crimes no caso de “pagamentos de silêncio" em Nova York, comparecendo de forma virtual de sua residência em Mar-a-Lago. O juiz Juan Merchan cumpriu a promessa feita anteriormente de conceder uma sentença de "dispensa incondicional", sem pena de prisão ou qualquer restrição que pudesse prejudicar a presidência de Trump, que começaria no dia 20 de janeiro. Merchan explicou que a sentença foi a única opção legal disponível, dada a proximidade de Trump com o cargo de presidente, embora ressaltasse que as circunstâncias de sua condenação eram extraordinárias devido ao cargo que Trump ocupa.
Durante a audiência, Trump se declarou inocente, chamando o caso de "caça às bruxas" política, e afirmou que a acusação visava prejudicar sua reputação e eleição. O promotor Joshua Steinglass, por outro lado, criticou Trump por atacar o sistema judicial e os promotores, prejudicando a percepção pública da justiça. Trump, com o apoio de seus advogados, também declarou que a maioria do povo americano via o caso como injusto. Após ser condenado em maio por falsificar registros e pagar US$ 130.000 a Stormy Daniels, Trump agora enfrenta a possibilidade de apelar da decisão.
Fonte: CBS
