A mais alta corte de Nova York decidiu, na última quinta-feira (9), que não irá impedir o sentenciamento de Donald Trump, previsto para esta sexta-feira (10). Em uma carta enviada ao advogado de Trump, Todd Blanche, o vice-secretário da juíza Jenny Rivera informou que ela não interviria no caso. Trump foi condenado no ano passado por 34 acusações de falsificação de registros empresariais, no famoso caso de compra de silêncio da atriz pornô Stormy Daniels.
Trump também solicitou um perdão emergencial à Suprema Corte dos EUA, alegando que as evidências apresentadas no julgamento violaram seus direitos constitucionais à imunidade presidencial. A juíza Sonia Sotomayor, responsável por analisar pedidos de alívio emergencial do 2º Circuito, ordenou que os promotores de Manhattan respondessem até a manhã de quinta-feira. Os promotores, por sua vez, afirmaram que não acreditam que a sentença deva ser adiada, alegando que o histórico e o comportamento de Trump não justificam um adiamento.
Trump foi considerado culpado por falsificar registros comerciais relacionados ao pagamento de suborno a uma atriz pornô antes das eleições de 2016. A defesa de Trump argumenta que seria inconstitucional exibir evidências e testemunhos de sua presidência. Além disso, seus advogados alegam que a imunidade presidencial se estende ao período de transição entre a eleição e a posse, o que justificaria o adiamento da sentença. A Suprema Corte já se envolveu em várias etapas do caso, incluindo a liberação dos registros fiscais de Trump em 2021.
Fonte: CBS
