Uma au pair brasileira da Virgínia se declarou culpada nesta terça-feira (29) de homicídio culposo em relação aos assassinatos de 2023 da esposa de seu empregador e de outro homem. Juliana Peres Magalhães, au pair de Brendan Banfield, foi acusada de homicídio no mês passado, um ano após sua prisão e acusação.
Os promotores afirmaram que Magalhães e Banfield começaram um caso extraconjugal em agosto de 2022 e, no outono daquele ano, Banfield expressou seu desejo de "se livrar" de sua esposa, Christine Banfield, de acordo com o acordo de confissão.
Nos meses seguintes, Brendan Banfield teria elaborado esse plano, segundo a acusação. No entanto, Magalhães não queria continuar com a situação em vários momentos, e supostamente não acreditava que Banfield realmente seguiria em frente, conforme indicado no acordo.
Antes do duplo assassinato, Brendan Banfield teria criado um perfil no site de fetiches FetLife, onde encontrou um homem chamado Joe Ryan. Ele então teria feito Magalhães ligar para Ryan, fingindo ser Christine Banfield, para confirmar que ambos estavam dispostos a fazer sexo em sua casa com o uso de "restrições", de acordo com os promotores.
Quando Ryan chegou à casa em fevereiro de 2023, Banfield teria atirado na cabeça dele e, em seguida, esfaqueado sua esposa até a morte, segundo o acordo de acusação. Magalhães também teria atirado em Ryan, afirmaram os promotores.
Magalhães então supostamente chamou o 911 e fingiu que Ryan era um intruso, segundo a acusação.
A brasileira inicialmente enfrentou acusações de homicídio de segundo grau em conexão com a morte de Ryan. Na terça-feira (29), ela se declarou culpada de uma acusação reduzida de homicídio culposo. Ela pode enfrentar até 10 anos de prisão. Sua sentença está marcada para o dia 21 de março, após o julgamento de Banfield em fevereiro.
Fonte: ABC