O ex-presidente Jimmy Carter está comemorando seu 100º aniversário — o primeiro ex-presidente na história dos Estados Unidos a fazê-lo.
É um marco importante para Carter, que está em cuidados paliativos em sua casa em Plains, Geórgia, desde fevereiro de 2023. Carter perdeu sua esposa, Rosalynn Carter, em novembro, após 77 anos de casamento. O ex-presidente compareceu ao serviço memorial de sua falecida esposa em uma cadeira de rodas.
O presidente Biden compartilhou uma mensagem desejando a Carter, "em nome de toda a família Biden e do povo americano, feliz 100º aniversário!" O Sr. Biden o chamou de "uma força moral para nossa nação e o mundo... e, acima de tudo, um amigo querido".
De acordo com seu neto Jason, em entrevista para o Atlanta Journal-Constitution, Carter disse que quer viver o suficiente para votar na vice-presidente Kamala Harris para presidente. A votação antecipada começa no final deste mês no estado natal do ex-presidente, Geórgia.
Várias estrelas prestaram homenagem a Carter em uma celebração antes de seu 100º aniversário, com mais de 4.000 pessoas lotando o Fox Theatre de Atlanta para um show beneficente em meados de setembro. O evento, "Jimmy Carter 100: A Celebration in Song", arrecadou fundos para programas internacionais do The Carter Center, a fundação que Jimmy e Rosalyn Carter fundaram após deixar a Casa Branca.
"Todos aqui estão fazendo história", disse o neto Jason Carter. "Esta é a primeira vez que as pessoas se reúnem para celebrar o 100º aniversário de um presidente americano."
James Earl Carter Jr. nasceu em 1º de outubro de 1924, em Plains, Geórgia, filho de um produtor de amendoim e uma enfermeira — o primeiro futuro presidente dos EUA a nascer em um hospital. Ele se formou na Academia Naval dos EUA e serviu na Marinha antes de retornar para casa para administrar a fazenda da família. Ele foi eleito governador da Geórgia em 1970.
Carter, um democrata, serviu um mandato como presidente, de 1977 a 1981, supervisionando um período de inflação recorde e outros desafios. A apreensão de reféns americanos na embaixada dos EUA no Irã dominou as notícias durante os últimos 14 meses do governo Carter. O Irã libertou os americanos no dia em que Carter deixou o cargo em 1981.
Carter, que dedicou seus últimos anos ao trabalho humanitário, tornou-se mais popular como ex-presidente do que como presidente. Quando ainda era fisicamente capaz, Carter era ativo na construção de casas com a Habitat for Humanity e viajou pelo mundo em apoio à democracia e às iniciativas de saúde pública.
Fonte: CBS
