Um novo estudo apontou que alimentos para bebês nos EUA, desde pacotes de snacks até papinhas encontrados nos mercados, podem ser menos saudáveis do que se pensa.
No estudo, publicado pela revista Nutrients na quarta-feira (21), os investigadores do The George Institute for Global Health analisaram 651 alimentos para bebês e crianças pequenas comercializados em 10 redes de supermercado diferentes no país. Eles descobriram que quase 60% dos alimentos não atendiam aos padrões nutricionais estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde.
Entre todos os produtos, 70% não cumpriram os requisitos de proteína e 44% excederam as recomendações de açúcar total. Além disso, 1 em cada 4 produtos não cumpria os requisitos em termos de calorias e 1 em cada 5 excedia os limites de sódio recomendados.
A crescente popularidade de alimentos processados para crianças pequenas é preocupante, segundo Elizabeth Dunford, investigadora do The George Institute e professora assistente adjunta da Universidade da Carolina do Norte, em um comunicado de imprensa.
"A primeira infância é um período crucial de rápido crescimento e em que se formam as preferências e hábitos alimentares, potencialmente abrindo caminho para o desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, diabetes e alguns problemas de saúde mais tarde na vida", afirmou. "Os pais com pouco tempo estão optando cada vez mais por alimentos de convenientes, sem saber que muitos destes produtos não contêm nutrientes essenciais para o desenvolvimento dos seus filhos e levam a pensar que são mais saudáveis do que realmente são".
O estudo não citou nenhuma marca específica, mas Erickson diz que os pais podem sempre oferecer alimentos básicos e integrais para os bebês se quiserem evitar esses produtos.
Fonte: CBS
