De acordo com o Departamento de Trabalho dos EUA, o número de solicitações de auxílio desemprego voltou a crescer na última semana encerrada em 17 de agosto, chegando a 232 mil. Dado veio acima do esperado pelo consenso de analistas, que previa 230.000 pedidos no período.
Embora sinalize que a economia americana vem de fato perdendo força, um dado não tão distante das estimativas ajuda a reforçar a leitura de que atividade passa por um período de “pouso suave”, ou seja, em que a contração econômica não chegará ao ponto de recessão severa.
A média móvel de quatro semanas foi de 236.000, uma queda 750 em relação à média revisada da semana anterior, que passou de 236.500 para 236.750.
Investidores acompanham de perto as divulgações de dados dos Estados Unidos nas próximas semanas, na expectativa de que eles apontem para uma economia mais enfraquecida, mas não em terreno recessivo. Isso é particularmente importante para que o Federal Reserve, o banco central americano, comece já em setembro o ciclo de cortes de juros.
Segundo dados da ferramenta CME FedWatch, que mede a expectativa para a condução da política monetária americana a partir de dados implícitos nos preços de contratos futuros negociados no mercado, a probabilidade de uma redução de juros para o intervalo de 5% a 5,25% é de 69,5%; outros 30,5% esperam um corte maior, para a faixa de 4,75% a 5% — hoje, os juros estão no intervalo de 5,25% a 5,50%.
Fonte: Info Money; Veja