Surto ligado a carnes fatiadas provoca duas mortes; há internações em 12 estados

Duas pessoas morreram e 28 pessoas foram hospitalizadas em 12 estados devido a um surto de listeria ligado a carne fatiada nos Estados Unidos, disseram autoridades federais de saúde na sexta-feira, 20.

Pessoas do Meio-Oeste à Costa Leste teriam adoecido por causa da listeria, uma bactéria que causa doenças potencialmente de origem alimentar e é especialmente preocupante para qualquer mulher grávida, disse o CDC.

Amostras dos doentes foram coletadas entre 28 de maio e 5 de julho. Durante as entrevistas, 16 dos 18 disseram que comeram carne fatiada em uma delicatessen ou comprada em balcão de supermercado. As peças mais comumente ingeridas foram peru fatiado, salsicha de fígado e presunto. O CDC está atualmente investigando quais tipos de carne podem estar contaminados. Não há evidências de que frios pré-embalados tenham deixado as pessoas doentes com a doença.

As mortes ocorreram em Illinois e Nova Jersey, disse o CDC, e Nova York teve sete casos, o maior número de qualquer estado.

Maryland teve seis casos, enquanto Missouri, Virgínia, Geórgia e Massachusetts tiveram dois casos cada. Minnesota, Wisconsin, Illinois, Pensilvânia e Carolina do Norte tiveram um caso relatado cada.

O que é listeria? Quais são os sintomas?

Listeria é um gênero de bactéria que causa doenças graves quando se espalha do intestino para outras partes do corpo.

Os sintomas, que normalmente começam uma a quatro semanas após a ingestão de alimentos contaminados, incluem dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão, perda de equilíbrio e convulsões, febre e dores musculares. Os sintomas também podem começar no mesmo dia ou até 70 dias depois.

Qualquer pessoa que corre maior risco de adoecer por causa da listeria deve evitar comer carnes fatiadas em balcões de delicatessen, a menos que a carne seja aquecida a 165 graus ou esteja muito quente, recomenda o CDC.

Qualquer pessoa que apresente sintomas de listeria após comer recentemente carne fatiada deve entrar em contato com um médico.

Fonte: USA Today.