A Baía de Guanabara, na região metropolitana do Rio de Janeiro, representa um paradoxo no imaginário popular. De um lado, é associada à poluição. De outro, um cartão postal do Rio, banhando o Pão de Açúcar, a ilha de Paquetá e com vista para o Corcovado, onde fica a estátua do Cristo Redentor, e para o Dedo de Deus, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Na região conhecida como fundo da baía, longe dos olhos de quem atravessa os 13 quilômetros da Ponte Rio-Niterói, ficam extensões de manguezais – um ecossistema tido como lamacento que faz a transição entre os ambientes marinho e terrestre.