Livros em três dimensões, que são vividos por meio de diferentes sentidos: visão, tato, audição. Essa é a proposta da Companhia Costurando Histórias, que usa tecidos na hora de construir personagens e cenários em tapetes. A narrativa é acompanhada de músicas e coreografias, que prendem a atenção de crianças e adolescentes.
“A gente coloca o tapete no centro. E se forma uma roda, o que é uma forma bem intimista de contar a história. Olho no olho. Depois que as crianças e os jovens escutam as histórias, eles podem mexer nesses materiais que a gente costura, nos personagens e folhear os livros”, conta Daniela Fossaluza, atriz, artesã e diretora da companhia.
A atividade faz parte de uma programação especial do Serviço Social do Comércio (Sesc) dedicada ao público infantil na 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty – Flip. E converge com um dos focos da instituição para esse ano: mostrar que a literatura e a arte podem ser alternativas ao uso excessivo de telas e dispositivos eletrônicos na infância.