Um dono de uma farmácia foi preso suspeito de armazenamento e venda de remédios de alto custo e de uso controlado de forma irregular na madrugada de quarta-feira, 17, em Guaianases, na zona leste de São Paulo. A suspeita é de que o detido adquiria os medicamentos, entre eles o de emagrecimento Ozempic, de quadrilhas envolvidas em ataques em drogarias.
A prisão ocorreu após policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) receberem informações sobre uma farmácia que estava receptando medicamentos de alto valor roubados ou furtados e expondo os remédios à venda de forma inadequada.
De acordo com a polícia, as caixas dos medicamentos estavam sobre um balcão na cozinha do estabelecimento, sem qualquer tipo de cuidado com a temperatura de armazenamento, o local estava sujo e repleto de lixo. Os policiais recolheram caixas dos medicamentos Rivotril, Ozempic, Venvanse, Durateston e Ritalina.
No local, foram apreendidos uma grande diversidade de produtos, entre eles, remédios de emagrecimento, hormonais e psicotrópicos. O homem admitiu que comprou toda a mercadoria sem documentação de procedência e os vendia sem a receita médica.
A prisão faz parte de uma ação do Deic que investiga quadrilhas especializadas em invadir drogarias e roubar medicamentos de alto custo. Na primeira etapa, a equipe desarticulou os principais operadores do esquema na questão dos ataques e agora o objetivo é identificar os receptadores.
O dono da farmácia foi autuado por crimes contra saúde pública por fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica e vender, expor à venda, ter em depósito para vender e entregar substância alterada para consumo. Fonte: CNN.
Farmacêutica anuncia venda de similar ao Ozempic no Brasil
As ações da farmacêutica brasileira Biomm dispararam mais de 60% após a companhia anunciar, também na quarta (17), que irá distribuir no Brasil um medicamento similar ao Ozempic. Em parceria com a Biocon, uma farmacêutica indiana, o objetivo da empresa é oferecer uma versão mais acessível do remédio que, atualmente, é comercializado por mais de R$ 1.000. A distribuição e comercialização ainda dependem da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).