O sambista e apresentador da Rádio Nacional do Rio de Janeiro
, Rubem Confete, é um dos homenageados na série especial da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) para marcar o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20).
Aos 86 anos, Confete é um griô, aquele que mantém viva a memória do grupo, que conta as histórias e mitos da cultura africana.
A trajetória de Confete mistura-se com a história do Rio de Janeiro e do carnaval. Foi passista na Estação Primeira de Mangueira, além do convívio com Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Jamelão, Xangô da Mangueira e Candeia.
Em depoimento ao programa Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda, no canal da ABI no Youtube, Rubem Confete fala sobre a família, o gosto pela leitura e como o samba entrou em sua vida.
Como compositor, fez parcerias com Nei Lopes, com Pagode do Exorcista, em 1974. No ano seguinte, foi a vez de Xangô é de Baê, junto com João Donato e Sidney da Conceição.
Confete trabalha há 43 anos na
Rádio Nacional, da
Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Atualmente, apresenta o programa Histórias do Confete, da
Rádio Nacional do Rio de Janeiro,
além da
Rádio MECe
TV Brasil.
Iniciou no jornalismo na revista Guanabara, com passagens pelo Tribuna da Imprensa, Lampião da Esquina e no Pasquim, a convite do Jaguar. Foi também comentarista de carnaval nas emissoras Manchete e Globo.
O Acervo Jornalista Gustavo de Lacerda é uma parceria da ABI com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que reúne depoimentos de jornalistas negros brasileiros sobre diversos temas.