O estado de São Paulo está na liderança do quadro de medalhas da edição 2023 dos Jogos da Juventude, que acontecem em Ribeirão Preto (SP). Concluídas as provas de atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, taekwondo e wrestling, os paulistas conquistaram 16 ouros, 15 pratas e oito bronzes. Ao todo, são 39 pódios.
A partir desta quarta-feira (6), mais cinco modalidades iniciam a briga por medalha: ginástica artística, triatlo, vôlei, tênis de mesa e judô. O evento segue até o próximo dia 16, com transmissão ao vivo da
TV Brasil(confira abaixo a programação da semana).
O Rio de Janeiro aparece na segunda colocação do quadro, com os mesmos nove ouros do Paraná, ficando à frente por ter mais pratas (nove a sete). Os estados asseguraram 28 medalhas cada. Das 27 delegações, 18 atingiram o topo do pódio ao menos uma vez até o momento. Somente Acre e Roraima ainda não foram premiados.
"Hoje temos um quadro de medalhas com uma certa liderança, mas tem muita coisa pela frente, modalidades com muita distribuição de medalhas como a natação e o judô", projetou o coordenador de esportes Jessé Oliveira, ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Entre os meninos, os destaques vieram do atletismo. Nas pistas, Vinícius de Brito, de Santa Catarina, bateu o recorde sul-americano sub-18 dos 110 metros com barreiras, com tempo de 13s20. No arremesso do peso, o paulista Alessandro Borges, 16 anos, entrou para o seleto grupo de atletas brasileiros que atingiram os 20 metros na prova na história. Para se ter ideia, o catarinense Darlan Romani, quarto colocado na Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021, tinha mais de 20 anos quando ultrapassou a marca pela primeira vez.
Fernanda Alvaz, 14 anos, venceu as quatro provas da ginástica rítmica - individual geral, arco, bola e por equipes - e foi o grande nome entre as meninas. Ela representou o Brasil no Pan-Americano Juvenil e no Mundial Júnior. Outro destaque foi Maria Fernanda Santos, com três ouros no badminton (simples, duplas mistas e duplas femininas). A jovem fluminense é cria do Projeto Miratus, na comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, e que revelou Ygor Coelho, maior nome do esporte no país.