Quando o caju começa a brotar na área rural de Camocim (CE), não é apenas o cheiro da fruta que se espalha. Vem junto o gostinho que vai ter colheita e mais recursos para o assentamento “PA Torta”, onde mora a trabalhadora rural Olivia Serafim, de 28 anos.
O caju é o que dá sabor de esperança para as 90 pessoas que moram ali. “O problema é que os mais jovens estão indo embora. A agricultura se tornou uma atividade difícil. Não chove como antes e não rende mais o que é necessário. Por isso, os mais jovens vão construir suas famílias em outros lugares. Ficam só os mais velhos”, lamenta.