No pacote de acordos internacionais assinados entre Brasil e China nesta sexta-feira (14) em Pequim, durante encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, está a parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação
(
EBC) e a agência estatal de notícias Xinhua.
O acordo entre
EBCe Xinhua prevê a troca de conteúdo de forma gratuita entre as duas empresas, incluindo textos e imagens. Além disso, a parceria inclui a possibilidade de realização de intercâmbio entre profissionais das duas empresas, trocas de experiências, cursos e apoio logístico às equipes de jornalismo em caso de coberturas internacionais.
Além da Xinhua, a nova gestão da
EBCiniciou negociações para retomar acordos de cooperação com instituições de comunicação pública em todo o mundo. Preservando a autonomia editorial da empresa, estão em curso negociações com empresas de diversos países como a Agência de Notícias de Portugal (Lusa) e a TV Pública da Argentina, além de instituições da Alemanha, Itália, Cuba, Equador, México, Peru, Venezuela, dentre outras.
“Nós queremos diversidade de informação, queremos abranger o mundo inteiro. Pretendemos fazer acordos semelhantes ao da Xinhua com diversos países. Queremos diversificar sem preconceitos, porque o critério jornalístico final é nosso”, afirmou o diretor-presidente da
EBC, Hélio Doyle .
Além da Xinhua, a
EBCjá tem acordo celebrado para troca de conteúdos com o China Media Group (CMG), grupo estatal criado em 2018 como resultado da fusão da Televisão Central da China (CGTN, em inglês), a Rádio Nacional da China e a Rádio Internacional da China. O grupo é o maior conglomerado de comunicação do mundo em escala de operações, operando 47 canais de TV (com conteúdo em seis idiomas e alcance de 162 países) e 17 emissoras de rádio.