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Hoje é Diadesta semana traz a história de duas parcerias que entraram para a história da música brasileira, conceberam clássicos do cancioneiro nacional e, por coincidência, foram formadas por músicos que partiram em datas próximas - se não no mesmo dia.
É o caso da dupla Radamés Gnattali e Chiquinho do Acordeon, que trabalharam lado a lado no grupo instrumental Sexteto Radamés Gnatalli.
O “trabalhador da música” Gnatalli - maestro, compositor, pianista e um dos mais importantes arranjadores brasileiros - faleceu no dia 13 de fevereiro de 1988. E no mesmo dia, mas do ano de 1993, partia Chiquinho do Acordeon - referência do instrumento que ele carrega no nome artístico.
Benedito Lacerda, na flauta, e Pixinguinha, no saxofone, também formaram uma longa e proveitosa parceria, reconhecida como uma das mais importantes duplas instrumentais do país, com dezenas de discos gravados.
A união começou quando, endividado e correndo o risco de perder sua casa, Pixinguinha aceitou a proposta de Lacerda para gravarem discos juntos. O acordo também previu que Lacerda passasse a ser o autor de 24 músicas de Pixinguinha.
O regente, instrumentista e compositor Benedito Lacerda morreu no dia 16 de fevereiro de 1958. Quase exatos 15 anos depois, em 17 de fevereiro de 1973, Pixinguinha nos deixou - completando 50 anos de sua morte nesta semana. O acervo da
Empresa Brasil de Comunicação (EBC)conta com uma série de conteúdos para conhecer o trabalho dos quatro músicos.
Em 2018, o Música e Músicos do Brasil, programa da
Rádio MEC, apresentou um especial sobre a vida e a obra de Radamés Gnatalli. Ouça o programa na íntegra: