O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) divulgou hoje (28) o quarto balanço relacionado ao réveillon. A três dias da virada de ano, a rede hoteleira carioca tem uma ocupação de 92,51% para o período entre 30 de dezembro e 1º de janeiro.
Os números apontam um aumento da procura já que o último balanço, divulgado na sexta-feira (23), anunciava um índice de 89,61%. A expectativa é de que, nos próximos dias, sejam atingidos quase 100% de ocupação.
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Turistas estrangeiros
Em comunicado divulgado pelo Hotéis Rio, o presidente da entidade, Alfredo Lopes, destacou a movimentação de turistas estrangeiros, principalmente norte-americanos e europeus. “Foi uma surpresa agradável. Observamos que 25% dos visitantes são estrangeiros. No ano passado, eram só 10%. Isso é muito expressivo, voltamos a níveis pré-pandemia”, afirmou.
O réveillon deste ano marca a retomada dos shows nas praias da cidade, suspensos nos últimos dois anos por causa da crise sanitária envolvendo a covid-19. Em Copacabana, serão dois palcos por onde passarão os cantores Iza, Alexandre Pires, Zeca Pagodinho, Martinália e Preta Gil, entre outros artistas.
A pandemia de covid-19 afetou significativamente a ocupação da rede hoteleira do Rio de Janeiro no réveillon de 2020, quando a taxa média de ocupação ficou em 57%.
Em 2021, embora os shows continuassem suspensos, foi possível voltar a acompanhar a tradicional queima de fogos em diferentes praias. Na ocasião, a cidade voltou a receber um alto volume de turistas: a quatro dias do réveillon, 92,1% das reservas estavam confirmadas.
Arraial do Cabo
No interior do estado, um levantamento do Hotéis Rio - em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ) - indica Arraial do Cabo como o destino mais procurado entre 14 municípios pesquisados. Na cidade, 98,4% das reservas estão confirmadas.
O levantamento incluiu ainda Itatiaia, Cabo Frio, Armação dos Búzios, Paraty, Miguel Pereira, Angra dos Reis, Teresópolis, Vassouras, Petrópolis, Nova Friburgo, Valença, Macaé e Rio das Ostras. Em nenhum destino, a rede hoteleira registra menos de 85% de ocupação.
