O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, 81 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 14, de complicação decorrente de um recente Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo a família, Jabor estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo.
Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo.
Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.
Jabor dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Destaque para “Toda Nudez Será Castigada”, de 1973, e “Eu sei que vou te amar”, de 1986, indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes.
Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991, com comentários no “Jornal Nacional”, “Jornal da Globo”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje”, além do O Globo, “Fantástico” e da Rádio CBN.
Jabor também publicou livros como “Pornopolítica”, em 2006, “Amigos Ouvintes”, em 2007, e “O Malabarista”, em 2014.
Arnaldo Jabor deixa três filhos: João Pedro, Juliana e Carolina Jabor –esta última, cineasta.