Militares doam sangue para reforçar estoques de hemocentros
Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de servidores do Ministério da Defesa, fizeram nesta segunda-feira (14) doação voluntária de sangue. Ao todo, cerca de 43 mil doações foram feitas por militares das três Forças Armadas, nas cinco regiões do Brasil. E essa participação é estendida à Campanha “Bora Doar Sangue”, do Programa Pátria Voluntária, desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde.
A data marca o Dia Internacional do Doador de Sangue, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, para homenagear doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste ato que salva milhares de vidas. A doação de sangue é segura e rápida. Não traz risco ao doador e é feita em menos de uma hora. Os 450 ml de sangue doados são repostos pelo organismo em 24 horas e podem fazer diferença significativa na vida de até quatro pessoas necessitadas.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, no Brasil, 16 a cada mil habitantes doaram sangue, correspondendo, à época, a 1,6% da população brasileira. Mesmo estando dentro dos parâmetros preconizados pela OMS, essa proporção não é suficiente para atender às necessidades dos hemocentros do País, informa a pasta.
Segundo a OMS, as seguintes regras devem ser observadas para doação de sangue:
• Homens e mulheres com idade entre 16 e 68 anos;
• Ter acima de 50 quilos;
• Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
• Estar bem alimentado e descansado;
• As parturientes devem esperar entre 90 e 180 dias após o parto;
• Se estiver gripado, esperar, no mínimo, sete dias após a recuperação para poder doar;
• Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para fazê-lo novamente; enquanto os homens devem esperar 60 dias.