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Negada fiança para sul-africano acusado pela morte de brasileiros em acidente de barco em Fort Lauderdale
Quase um ano após o acidente que matou os brasileirosAndré Maynart Neves, de 37 anos, e Juliani Costa, 29, o sul-africano Max Irvine, de 36 anos, foi preso na última quarta-feira, 14, acusado pelo homicídioem Fort Lauderdale no dia 20 de maio do ano passado. Ele não teve direito à fiança. O catamarã em que estavam os brasileiros foi atingido bruscamente pelo barco pilotado por Irvine, por volta de 10:30pm do dia 20 de maio de 2017, na Intracoastal Waterway, em Fort Lauderdale. Irvine era roommate de André e estava dirigindo a lancha acompanhado de Amanda Macke, 34, de Fort Lauderdale. Eles não tiveram ferimentos graves. Brasileiros ficam em estado grave após acidente de barco em Fort Lauderdale Irvine responderá por homicídio de BUI (boating under the influence -por causar ou contribuir para uma morte como um crime em segundo grau punível com até quinze (15) anos de prisão segundo a lei estadual da Flórida), causando lesões corporais graves, danos à propriedade e violando regras de navegação resultando em um acidente. De acordo com o relatório de prisão, Irvine tinha ingerido bebidas alcoólicas antes do acidente. Ele pilotava um Angler 2000 de 31 pés de comprimento e chocou com o outro barco na Intracoastal Waterway, perto da 31st Street e do Bokampers Sports Bar & Grill, em Fort Lauderdale. De acordo com informações das autoridades locais no dia do acidente, os brasileiros estavam em um catamarã baixo de 22 pés e foram atingidos por trás pela lancha de 31 pés, cujo piloto, Irvine, era conhecido do brasileiro. O baque foi tão forte que a lancha atravessou o catamarã e acertou em cheio a cabeça dos dois. Neves e Costa foram levados em estado grave para o Broward Health Medical Center, mas não resistiram aos ferimentos. Testemunhas disseram aos oficiais do Florida Fish and Wildlife Conservation Commission, durante a investigação, que Irvine estaria navegando a uma velocidade entre 40-50 mph antes do acidente. As autoridades confirmaram que a velocidade mínima possível do barco de Irvine era de 34 mph, e ele estava na área de Manatee onde a velocidade mínima é de 25 mph. Foram encontradas latas e garrafas de cerveja no barco de Irvine e o exame de sangue feito após o acidente constatou alto teor alcoólico - 0,15%, quando o limite legal na Flórida é de 0,08%. O advogado nega que Irvine estivesse bêbado e disse que ele estaria arrependido. De acordo com registros criminais, o acusado já possui passagem pela policia por DUI (Driver Under Influence) em janeiro de 2008 e junho de 2005 e também já foi condenado por roubo e três vezes por dirigir com uma licença suspensa. Na época do acidente, o amigo de André, Alberto Antunes, disse ao Gazeta News que o brasileiro entendia de barcos e sempre foi muito cauteloso nas navegações. “Eu conheço o André há anos. Ele mora na Flórida há mais de 20 anos e sempre gostou de barcos, adorava velejar. Sempre foi muito cuidadoso com isso. Não passava do limite de velocidade e mantinha sempre o barco em ordem. Ele trabalhava com revenda de barcos e entendia tudo de barcos, de navegação. As luzes estavam funcionando perfeitamente”, declarou. Leia sobre o acidente emMorre segundo brasileiro vítima de acidente de barco em Fort Lauderdale Com informações do Sun Sentinel.