O número de mortos em conflitos no Chile em decorrência das manifestações chegou a 18 na quarta-feira, 23, segundo informado pelo subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla. As manifestações começaram devido ao aumento do preço da tarifa do metrô em Santiago - medida cancelada -, mas provocaram um movimento maior que destacou outras demandas sociais.
Das 15 vítimas fatais que haviam sido anunciadas até terça (22), quatro morreram por tiros disparados pelas forças de segurança. As outras faleceram em meio a incêndios e saques, de acordo com a Promotoria.
De acordo com o jornal "El Mercúrio", nesta quarta-feira (23), supermercados, bancos e outros tipos de comércio funcionam em regime parcial -algumas redes optaram por abrir só uma parte de suas lojas, por exemplo.
Quase mil pessoas (979) foram detidas por violência, e 592 outras por não respeitar o toque de recolher.
Os principais sindicatos e movimentos sociais convocaram uma greve geral. Reuters.