Em meio a todas as discussões étnicas que a situação de refugiados e imigrantes despertaram desde que o presidente do EUA, Donald Trump, assumiu o comando da Casa Branca, um aceno de esperança e bom senso surgiu. A comunidade muçulmana no país lançou uma campanha de arrecadação de fundos para ajudar na reconstrução de mais de 170 lápides que foram destruídas no cemitério judaico Chesed Shel Emeth, em St Louis, Missouri.
O ato de vandalismo aconteceu no último fim de semana e motivou a mobilização dos fiéis muçulmanos. Até agora, o objetivo inicial de 20 mil dólares foi alcançado, mas a meta é atingir outros 85 mil dólares. De acordo com a BBC britânica, as fundadoras da campanha, Linda Sarsour e Tarek El-Messidi, disseram que além de reconstruir as lápides, qualquer outro recurso arrecadado a mais será utilizado para “apoiar centros de comunidade judaica vandalizados em todo os EUA”.
Onze centros comunitários judaicos americanos receberam ameaças de bombas, via telefone, na última segunda-feira, 20. Só em janeiro, foram registradas ameaças direcionadas a 54 centros da comunidade judaica em 27 estados dos EUA e em uma província do Canadá. O FBI e o Departamento de Justiça dos EUA estão investigando estes casos.
Com informações da BBC e AFP.
