O escândalo e a falta de uma rápida explicação da polícia de Minneapolis sobre a morte da australiana Justine Damond na semana passada, provocaram a demissão da chefe de polícia e iniciaram uma onda de protestos contra as lideranças locais.
Janee Harteau pediu demissão do cargo na sexta-feira, 21. A chefe de polícia demorou cinco dias para se manifestar sobre o caso, ocorrido há exatamente uma semana, sob alegação de que estava de férias em um local isolado, o que não agradou a população e nem as autoridades.
A prefeita de Minneapolis, Betsy Hodges, informou a demissão de Harteau na sexta-feira pela falta de confiança na profissional e anunciou a nomeação de um antigo assistente, Medaria Arradondo, para a chefia da polícia.
O incidente
A australiana de 40 anos chamou a polícia na noite de sábado, 15, após escutar ruídos e temer um ataque sexual, mas foi baleada por um dos policiais. Os agentes foram até o local e teriam se assustado com a aproximação da mulher e um barulho forte logo antes dela se aproximar da viatura, quando um deles atirou ferindo-a no abdome.
A família na Austrália aguarda para levar o corpo e busca saber o que aconteceu e não concorda com as explicações dos agentes.
Justine Damond havia se mudado para os Estados Unidos em 2014, trabalhava como instrutora de ioga ecoach e planejava se casar no próximo mês.
Com informações da CNN.