O suspense de ação American Assassin é baseado na série de livros criada por Vince Flynn, que acompanha a jornada de Mitch Rapp, que vira agente da CIA buscando vingança após a morte traumática de sua noiva num ataque terrorista. Rapp se submete a intenso treinamento comandado pelo veterano da Guerra Fria, Stan Hurley. Juntos, eles terão que eliminar um habilidoso e misterioso agente, que pode começar uma Terceira Guerra Mundial no Oriente Médio.
American Assassin não reescreva o livro na tela grande, mas sendo essa a primeira adaptação com certeza será um teste para o público o que esperar dessa história: fiquei bem agitada e querendo mais do filme e o elenco foi bem escolhido. Falando nele, no elenco estão Dylan O’Brien, Michael Keaton, Taylor Kitsch, Sanaa Lathan, Shiva Negar, entre outros.
Como mencionei acima, essa é a primeira adaptação para o cinema de um dos romances de Vince Flynn, que se concentra no agente contra-terrorismo Mitch Rapp, interpretado por Dylan O'Brien, que antes de ser um agente, ele perde sua noiva em um ataque terrorista em um praia de um resort de luxo. Determinado a encontrar o responsável por esse ataque, Mitch entra em um regime de contra o terrorismo na Líbia.
Com isso ele chama a atenção da CIA e de uma agente chave dessa operação, Irene Kennedy, papel de Sanaa Lathan, que acredita que ele é um valioso recruta para as missões mais complicadas. Sob a tutela de Stan Hurley, um treinador da CIA implacável e exigente, interpretado por Michael Keaton, ele se transforma em uma máquina de matar, inigualável. Com todo esse preparo, el é enviado para recuperar 15 quilos de plutônio roubados que desapareceu da Rússia. Em uma seqüência de eventos onde você acaba esqeucendo de recuperar o fôlego, Mitch se inflitra em um grupo de mercenários, traficantes de armas e liderados por Ghost, papel de Taylor Kitsch, um ex-agente que está envolvido nesse roubo que pode desencadear a Terceira Guerra Mundial.
O longa é um filme de ação de alto risco de um “corre atrás do outro”, tipo Tom & Jerry, em alguns momentos não muito original. Mas nas mãos do diretor Michael Cuesta, que dirigiu do roteiro escrito por Stephen Schiff, Michael Finch, Ed Zwick e Marshall Herskovitz, é muito eficaz, e simplesmente se move em um ritmo acelerado e conciso. Michael Cuesta ficou conhecido por seu trabalho na série do canal Showtime, Homeland, e se você já assitiu algum episódio dessa aclamada série, pode ver essa influência aqui. Ele também já dirigiu pequenos filmes como Kill the Messenger de 2011 com Jeremy Renner, e L.I.E. de 2001.
O ator americano Dylan O'Brien, de The Maze Runner e da série de TV Teen Wolf, exibem os instintos de atuação das melhores estrelas de ação, mas ele é bem jovem e poderá ficar nessa gênero por um longo prazo de tempo, especialmente se essa franquia pegar e sequencias forem feitas. Sanaa Lathan está excelente, assim como é Taylor Kitsch, que evita um estereotipo do ex-agente desonesto. Mas, como você pode já esperar, Michael Keaton, dá um show de interpretação. Ele está fantástico como de costume, com uma intensidade tão irritante, que em alguns momentos achei que ele poderia estar se transformando em uma versão de Beetlejuice. Lorenzo di Bonaventura e Nick Wechsler produziram o filme, um esforço conjunto entre a Lionsgate e a CBS Films. Não posso deixar de mencionar o esforço da esposa de Flynn, Lysa, que acompanhou essa produção depois que seu marido faleceu de um cancer na prostata em 2013.
American Assassin já está em cartaz. Vale a pena!
