A jovem Lizbeth Mateo, advogada mexicana e ativista de direitos dos imigrantes, foi nomeada pelo Senado da Califórnia para um comitê consultivo que busca melhorar o acesso à faculdade para estudantes de baixa renda da Califórnia, de acordo com o presidente do Senado do estado, Kevin de Leon.
É a primeira vez que uma imigrante indocumentada ocupa um cargo público nos Estados Unidos. A jovem vai atuar diretamente com o California Student Opportunity and Access Program Project Grant Advisory Committee (Comitê Consultivo do Projeto de Programa de Acesso e Oportunidades de Estudantes da Califórnia), ou "Cal-SOAP", que tem o objetivo de ajudar estudantes de comunidades carentes a ingressarem na faculdade.
Mateo tem 33 anos, nasceu em Oaxaca, no México, e foi levada para Los Angeles por seus pais aos 14 anos. Ela não falava bem o inglês até entrar para o ensino médio, mas se tornou a primeira pessoa em sua família a se formar na faculdade, de acordo com o escritório do Senador Leon. Mateo obteve diploma de Direito pela Santa Clara University em 2016, foi aprovado no exame do California State Bar no ano passado.
Em um tweet na quarta-feira, 14, a jovem disse que muitas vezes se perguntava se ela estava apta para escrever para algum jornal da área de direito ou participar de um tribunal judicial porque não há muitas pessoas com um histórico como o dela.
"Eu sempre quis isso [porque], mesmo que eu me sentisse inadequada, penso que poderia adicionar algo de valor", disse Mateo, ressaltando que espera fazer o mesmo por jovens de baixa-renda no novo comitê. “Obrigada senador Kevin de León. Eu mal posso esperar para começar a trabalhar em uma função tão importante, aumentando as oportunidades para estudantes de baixa-renda.
"Enquanto os estudantes indocumentados se tornaram mais visíveis em nosso estado, eles ficam sub-representados em locais onde as decisões que os afetam estão sendo feitas", disse Mateo. "Espero poder extrair minhas próprias experiências como graduado de graduação indocumentado e de primeira geração e de experiências de estudantes como eu que atualmente estão navegando ou logo navegaremos no sistema de ensino superior".
O Senador, que também preside o Comitê de Regras do Senado, disse que nomeou Mateo por causa de seus antecedentes, como alguém que "incorpora os valores da Califórnia e o sonho americano, enfatizando que a jovem é corajosa, determinada e inteligente, que com grande risco pessoal se dedicou a lutar por aqueles que procuram o lugar legítimo neste país ", ressaltou em um comunicado.
A iniciativa é um dos mais recentes exemplos da resistência da Califórnia à administração Trump e suas políticas, particularmente no que diz respeito à imigração. Foi finalizada um dia depois que o presidente Trump fez sua primeira visita à Califórnia para revisar protótipos para o muro ao longo da fronteira entre os EUA e México.
Em 2015, a jovem fez o pedido para entrar como beneficiária do Deferred Action for Childhood Arrivals -, o DACA, mas foi negado duas vezes. Numa delas, porque ela foi para o México em 2013 como parte da campanha "Bring Them Home" para ver como os agentes da fronteira reagiriam quando os jovens tentassem voltar a entrar nos Estados Unidos.
Com informações do The Washington Post.
A jovem Lizbeth Mateo, advogada mexicana e ativista de direitos dos imigrantes, foi nomeada pelo Senado da Califórnia para um comitê consultivo que busca melhorar o acesso à faculdade para estudantes de baixa renda da Califórnia, de acordo com o presidente do Senado do estado, Kevin de Leon.
É a primeira vez que uma imigrante indocumentada ocupa um cargo público nos Estados Unidos. A jovem vai atuar diretamente com o California Student Opportunity and Access Program Project Grant Advisory Committee (Comitê Consultivo do Projeto de Programa de Acesso e Oportunidades de Estudantes da Califórnia), ou "Cal-SOAP", que tem o objetivo de ajudar estudantes de comunidades carentes a ingressarem na faculdade.
Mateo tem 33 anos, nasceu em Oaxaca, no México, e foi levada para Los Angeles por seus pais aos 14 anos. Ela não falava bem o inglês até entrar para o ensino médio, mas se tornou a primeira pessoa em sua família a se formar na faculdade, de acordo com o escritório do Senador Leon. Mateo obteve diploma de Direito pela Santa Clara University em 2016, foi aprovado no exame do California State Bar no ano passado.
Em um tweet na quarta-feira, 14, a jovem disse que muitas vezes se perguntava se ela estava apta para escrever para algum jornal da área de direito ou participar de um tribunal judicial porque não há muitas pessoas com um histórico como o dela.
"Eu sempre quis isso [porque], mesmo que eu me sentisse inadequada, penso que poderia adicionar algo de valor", disse Mateo, ressaltando que espera fazer o mesmo por jovens de baixa-renda no novo comitê. “Obrigada senador Kevin de León. Eu mal posso esperar para começar a trabalhar em uma função tão importante, aumentando as oportunidades para estudantes de baixa-renda.
"Enquanto os estudantes indocumentados se tornaram mais visíveis em nosso estado, eles ficam sub-representados em locais onde as decisões que os afetam estão sendo feitas", disse Mateo. "Espero poder extrair minhas próprias experiências como graduado de graduação indocumentado e de primeira geração e de experiências de estudantes como eu que atualmente estão navegando ou logo navegaremos no sistema de ensino superior".
O Senador, que também preside o Comitê de Regras do Senado, disse que nomeou Mateo por causa de seus antecedentes, como alguém que "incorpora os valores da Califórnia e o sonho americano, enfatizando que a jovem é corajosa, determinada e inteligente, que com grande risco pessoal se dedicou a lutar por aqueles que procuram o lugar legítimo neste país ", ressaltou em um comunicado.
A iniciativa é um dos mais recentes exemplos da resistência da Califórnia à administração Trump e suas políticas, particularmente no que diz respeito à imigração. Foi finalizada um dia depois que o presidente Trump fez sua primeira visita à Califórnia para revisar protótipos para o muro ao longo da fronteira entre os EUA e México.
Em 2015, a jovem fez o pedido para entrar como beneficiária do Deferred Action for Childhood Arrivals -, o DACA, mas foi negado duas vezes. Numa delas, porque ela foi para o México em 2013 como parte da campanha "Bring Them Home" para ver como os agentes da fronteira reagiriam quando os jovens tentassem voltar a entrar nos Estados Unidos.
Com informações do The Washington Post.
