Menino contrai gripe aviária na Tailândia
Testes de laboratório confirmaram nesta sexta-feira que um menino na Tailândia foi contaminado com o vírus que causa a gripe aviária, dois dias depois que seu pai morreu vítima da doença, de acordo com um hospital na capital do país, Bangcoc.
Mas fontes do hospital Siriraj acrescentaram que o menino, de sete anos, está se recuperando.
O seu pai, um fazendeiro de 48 anos, da província de Kanchanaburi, a oeste da capital, tornou-se a 13ª vítima fatal da doença, disse o primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra, na quinta-feira.
Ele ficou doente depois de ter abatido, cozinhado e comido um um frango infectado.
Vários países na Europa e na Ásia registraram casos de infecção pelo vírus letal H5N1, que causa a gripe aviária, nas últimas semanas.
As autoridades sanitárias do Vietnã disseram que será oferecido tratamento gratuito para quem contrair gripe aviária, inclusive diagnóstico e medicamentos.
O país foi o mais atingido pela doença até agora - mais de 40 pessoas morreram vítimas do vírus H5N1.
Nesta semana a China registrou os seus primeiros casos da gripe em dois meses. As autoridades da cidade de Xangai anunciaram que todos so visitantes terão que ter seus sapatos esterilizados.
Há notícia de que no leste da Índia, serão realizados testes para a doença em aves migratórias.
Ministros da Saúde da União Européia estão reunidos por um segundo dia nesta sexta-feira para discutir como responder à doença, que já atingiu a Romênia e a Rússia.
África
Pelo menos sete países africanos proibiram as importações de frango de partes da Ásia afetadas pela gripe aviária.
Senegal, Gana, Congo, Sudão, Tanzânia, Uganda e Quênia estão preocupados com a chegada de aves que migram da Ásia Oriental e Europa, onde foram registrados casos da doença.
A medida deverá agradar a alguns proprietários de granjas locais que há muito tempo se queixam da competição que sofrem de importações baratas de frangos.
Mais de 60 pessoas morreram na Ásia vítimas de uma nova variação da doença desde 2003.
Especialistas temem que até 150 milhões de pessoas possam morrer se o vírus H5N1, que provoca a forma letal da doença, sofrer uma mutação e se tornar transmissível entre humanos.