A rede de lojas Target está enfrentando boicote por todo o país, depois que anunciou sua política que deixa com que empregados e clientes usem o banheiro de acordo com a preferência sexual e não ao gênero que está na certidão de nascimento. Um grupo ativista cristão conservador ganhou mais de meio milhão de assinaturas de pessoas que prometem boicotar o Target por causa da nova política. A petição iniciada pela American Family Association no dia 20 levanta preocupações que a postura inclusiva da Target sobre os direitos transexuais incentiva predadores sexuais e coloca as mulheres e meninas em perigo, porque "um homem pode simplesmente dizer que ele se sente como uma mulher de hoje e entrar no banheiro das mulheres". O boicote tem mais de 900 mil assinaturas até quarta-feira à tarde, tornando-se uma das campanhas mais populares da AFA. O presidente da AFA, Tim Wildmon, diz que o Target está sob o risco de “perder uma grande quantidade de clientes que não vão voltar". Mas o Target mantém sua política. "Nós certamente respeitamos que há uma grande variedade de perspectivas e opiniões", diz a porta-voz do Target, Molly Snyder. "Como uma empresa que acredita firmemente em oferecer um lugar inclusivo como ambiente de trabalho e para os clientes - continuamos a acreditar que esta é a coisa certa para o Target". Ela acrescentou que centenas de lojas da Target "tem banheiros individuais e para famílias para aqueles que se sentem mais confortáveis com essa opção". A Target fez o anúncio na semana passada, afirmando que a companhia dá boas vindas a “empregados transgênero e clientes a usarem o banheiro e provador que correpondem à sua identidade sexual”.
O anúncio vem num momento em que vários estados estudam leis relacionadas à questão transgênero, o que tem feito com que várias grandes corporações desistam de expandir os negócios em certas áreas. Fonte: USA Today.
