CDC adverte para infecção parasitária e gás tóxico em piscinas
A menina foi internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia no dia 3 de outubro. Segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora da unidade, a criança ficou em atendimento médico no local até o dia 4 e foi transferida ao Hospital Irmã Dulce. O Conselho Tutelar investiga o caso, que segue em segredo de Justiça. "Nas primeiras 24h, ainda no UPA, tiraram mais de 40 'bernes' [larvas]. Mas ela precisava de uma transferência para atendimento especializado, porque já havia larvas mais profundas que continuavam comendo a cabeça. Então corri atrás disso, divulgando nas redes sociais para que ela fosse transferida ao Hospital Irmã Dulce", explica Fabiano Miranda. A SPDM afirma não ter autorização para informar o estado de saúde da criança e os procedimentos médicos pelos quais está sendo submetida. Segundo o médico veterinário, o risco já está controlado e equipes médicas ainda estão retirando larvas, que já saem mortas.Possibilidade da contaminação
Conhecida como berne, mais comum em animais, a doença é causada pelos ovos de mosca, que, quando depositados em ferimentos abertos na pele do animal ou do ser humano, se tornam rapidamente larvas. "Quando se trata de mosca, na cabeça de criança, normalmente se dá por ferimento causado por piolho. Mas a mãe relatou que a criança não tinha nenhum piolho, então é possível ela ter batido a cabeça de alguma forma, causando o ferimento. Como a menina tem um cabelo mais cheio, dificultou que a mãe visse o ferimento", explica. Com informações do G1. Leia tambémPesquisadores da FL descobrem parasita que causa meningite