Maior calcinha do mundo ajuda a divulgar feira de lingerie no RJ
A Fevest (Feira de Lingerie de Nova Friburgo e Região) decidiu chamar a atenção dos consumidores com uma lingerie nada discreta: uma calcinha gigante de 12 metros de largura por 9,5 metros de altura. Ela foi pendurada na praça Dermeval Barbosa Moreira, no centro de Nova Friburgo para divulgar o trabalho do pólo de moda íntima da região.
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Calcinha gigante divulga feira
A magnitude do artigo foi comprovada por técnicos do Inmetro, que emitiram certificado para a calcinha após medição. A megacalcinha de cor mostarda foi inscrita no Guiness como a maior calcinha do mundo.
Para elaborar uma calcinha de 47 quilos, com altura equivalente a de um prédio de três andares foi necessário contar com o trabalho de 50 pessoas. Duas modelistas do Núcleo de Apoio ao Design do Senai/RJ elaboraram o molde em uma quadra de esportes. Ela ocupa mais de 100 metros quadrados. O tecido seria suficiente para a produção de 3.500 calcinhas do tipo tanga. O custo do projeto ficou em R$ 2.700.
O tamanho da homenagem é consistente com as perspectivas de expansão do setor. Em 2004, o Pólo de Moda Íntima de Nova Friburgo e Região produziu 114 milhões de peças, o que representou um faturamento de R$ 579,5 milhões. A expectativa é de que o faturamento das empresas aumente em no mínimo 25% este ano. O pólo é composto por novecentas empresas. Deste total, no entanto, somente 400 são formais.
A prioridade do pólo para este ano é apresentar a lingerie nacional para consumidoras da Europa, Estados Unidos e Oriente Médio. A meta é aumentar o número de empresas exportadoras neste ano em 20%. Atualmente, cerca de 80 empresas enviam sua produção para o exterior. Para atender o gosto de consumidoras de outros países, algumas confecções modificam o design dos produtos, com tamanhos maiores e modelagem diferenciada.
O pólo também quer implantar um selo de origem, para garantir ao consumidor a qualidade do produto.
O evento acontece de 9 a 12 de agosto, no Country Clube de Nova Friburgo, município do Rio de Janeiro. Os organizadores esperam que a feira reúna 15 mil visitantes e some R$ 25 milhões em negócios.