A iemenita Shaima Swileh, mãe de um menino de dois anos em estado terminal, chegou aos Estados Unidos para despedir de seu filho Abdalah Hassan, que nasceu no Iêmen com uma doença cerebral genética.
Assim como seu pai, o garoto tem nacionalidade americana e pode vir ser tratado no país. Já a mãe tentava desde outubro sua entrada nos EUA, mas como é natural do Iêmen, estava proibida de conseguir o visto por causa da proibição imposta pelo presidente Donald Trump.
Na noite de quarta-feira, 19, Swileh foi recebida por uma grande multidão no Aeroporto Internacional de São Francisco depois de um longo voo do Egito, onde solicitou um visto de viagem várias vezes. Cidadãos do Iêmen estão impedidos de vir aos EUA sob a proibição de viagens do governo Trump.
Com a piora da saúde da criança, em outubro, o pai decidiu trazê-la aos Estados Unidos, onde esteve internado no hospital infantil UCSF Benioff de Oakland, também na Califórnia.
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O caso de Swileh apareceu nos meios de comunicação americanos e a família recebeu o apoio do Conselho das Relações Americano-Islâmicas. Na terça-feira, depois que o Conselho apresentou uma ação de urgência a favor de Swileh, o Departamento de Estadolhe concedeu o visto humanitário como permissão para finalmente poder viajar. “Este processo mostra que se trata de uma proibição muçulmana e que essa renúncia é uma farsa", disse Basim Elkarr, do Conselho de Relações Islâmicas Americanas - Sacramento Valley, durante uma entrevista coletiva no aeroporto depois da chegada de Swileh. A criança, que já não pode respirar sozinha, pode não sobreviver por muito mais tempo e, segundo a agência Efe, seus pais já decidiram desligar o respirador que o mantém com vida. Com informações da CNN.Mãe consegue visto para visitar filho que está à beira da morte nos EUA
