Shaima Swileh, natural do Iêmen, ganhou direito de vir aos Estados Unidos visitar o filho de dois anos que está respirando com ajuda de aparelhos em um hospital de Oakland, na Califórnia.
Nesta terça-feira, 18, o Departamento de Estado dos EUA garantiu à mãe ieminita a entrada no país por meio do visto humanitário I-130, que permite a estrangeiros visitar familiares.
Swileh estava proibida de ver seu filho devido ao veto migratório do presidente Donald Trump que proíbe pessoas de oito países de maioria muçulmana de entrar nos EUA. A negociação foi intermediada pelo Conselho de Relações Americano-Islâmicas.
Abdullah que tem uma síndrome rara no cérebro e que está afetando agora sua respiração. Ele está sendo mantido vivo com a ajuda de aparelhos.
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O Conselho conseguiu ainda fazer uma vaquinha para pagar o voo de Swileh. A mulher deve sair do Egito no próximo voo com destino aos EUA. A viagem dura até 20 horas. O funeral da criança também será pago pela vaquinha. Tanto a criança quanto o pai, Ali Hassan, são cidadãos americanos e vieram aos EUA em outubro porque Hassan conseguiu autorização para levar o filho para se tratar na Califórnia. Foi a última vez que Shaima viu seu filho A medida do presidente foi tomada em março de 2017, logo após entrar no governo com a justificativa de evitar a entrada de terroristas no país. Ela impede a entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana: Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.Trump ameaça retirar ajuda financeira dada aos países da América Central
Ali Hassan, o pai do garoto, discorda. Em uma entrevista à rede CNN, ele diz que gostaria de ter sua família unida. Ele e a esposa têm mais seis filhos. "O tempo está se esgotando para meu filho, para ser honesto. Tudo o que ela deseja é ver seu filho, e é isso. Queremos ficar juntos", disse. Com informações da NBC.
