A Suprema Corte de Israel proibiu nesta quinta-feira que as Forças Armadas do país utilizem palestinos como “escudos humanos” em operações militares.
Os juízes da mais alta instância da Justiça de Israel concluiu que a prática desrespeita as leis internacionais.
O uso de escudos humanos já havia sido proibido temporariamente em 2002.
A decisão foi tomada após um adolescente ter sido morto depois que soldados o forçaram a negociar com um militante.
Objetivos
Grupos de defesa dos direitos humanos que entraram com a ação na Justiça afirmam que as forças israelenses com freqüência desrespeitaram esta proibição adotada há cerca de três anos.
O presidente do tribunal, Aharon Barak, disse que os militares não podem usar civis para conseguiu os seus objetivos.
“Não se pode explorar a população civil para fins militares, e não se pode forçá-los a colaborar com as Forças Armadas”, afirmou.
Além do uso de civis como “escudos humanos”, colocados na frente dos soldados durante ações militares, o tribunal também vetou a prática de, antes de usar a força, fazer com que palestinos visitem casas de supostos militantes para convencê-los a se render pacificamente.