A polícia de Nova York anunciou nesta terça-feira, 12, que o autor da explosão em uma estação de metrô e ônibus no centro de Manhattan (NY) na última segunda-feira, 11, foi indiciado por apoio ao terrorismo. Akayed Ullah, de 27 anos, responderá também por posse ilegal de arma e por ameaça terrorista.
O artefato estava amarrado a seu corpo com velcro e zíperes e explodiu quando ele caminhava dentro da estação que fica no cruzamento da Rua 42 com a 8ª Avenida, por onde passam três linhas de metrô e está também o terminal de ônibus da Port Authority. Havia mais pessoas ao redor e a explosão deixou três pessoas levemente feridas. Ullah foi internado com queimaduras e lacerações e permanece sob custódia da polícia americana.
Segundo a polícia, o jovem teria inspiração nos radicais do Estado Islâmico, mas não tinha contato direto com o grupo terrorista. A polícia de Bangladesh identificou a mulher do suspeito que não mora com ele nos Estados Unidos.
Ullah vive nos EUA desde 2011 e tem status legal de residência permanente, teve uma licença para dirigir táxis e limusines de aluguel entre os anos de 2012 e 2015. Ele morava com o irmão no Brooklyn e recentemente, fez um trabalho como eletricista perto do terminal de ônibus da Port Authority (onde provocou a explosão), de acordo com informações divulgadas pela CNN.
As forças policiais de Bangladesh informaram que elenão era conhecido do serviço de inteligência bengali. Eles tentaram saber se Ullah se radicalizou em Bangladesh, país que sofreu muitos atentados jihadistas nos últimos anos, mas não acharam elementos a respeito.
Em pronunciamento na tarde da segunda-feira, o prefeito de NY, Bill de Blasio, tratou o caso como uma "tentativa de ataque terrorista fracassada".
Depois de preso, o jovem teria dito à polícia que agiu em reação aos confrontos de Israel em Gaza. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou que reconhece Jerusalém como capital de Israel e aumentou a polêmica e confrontos locais, uma vez que os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado.
A comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo e países fizeram reunião de emergência na ONU contra a declaração de Trump por incitar o ódio entre o povo daquela região.
Com informações de Agências Internacionais.