Jimi Hendrix fingiu ser gay para fugir do exército, diz biógrafo
O guitarrista Jimi Hendrix (1942-1970) fingiu ser gay para fugir do exército norte-americano em 1962. É o que mostra uma nova biografia sobre o mito do rock.
O livro se chama "Room Full of Mirrors", nome de uma música de Hendrix, e foi escrito por Charles Cross, que foi autor da biografia do líder do Nirvana, Kurt Cobain.
Publicamente, Hendrix dizia que foi dispensado do serviço militar por ter quebrado o tornozelo após saltar de pára-quedas. Mas os registros médicos dos militares não mencionaram esse incidente.
Segundo o biógrafo, o guitarrista alegou estar apaixonado por um dos seus colegas do seu grupamento em uma visita ao serviço psiquiátrico em 1962, em Fort Campbell (Estado do Kentucky).
Era mentira, segundo Cross, que relata a preferência do músico por mulheres. "Ele queria apenas escapar do exército para se dedicar à música."
O biógrafo conta que o capitão John Halbert recomendou a dispensa de Hendrix citando suas "tendências homossexuais". Ele fazia parte da 101ª divisão aerotransportada (pára-quedistas).
Após sua saída do exército, sua carreira musical deslanchou, culminando com uma apresentação histórica em Woodstock em 1969. Considerado o melhor guitarrista de sua época, ele morreu em 1970, com apenas 27 anos, em decorrência de asfixia por causa de uma overdose.