Mudar. Mas como?

Por Adriana Tanese Nogueira

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A medida da inteligência é dada pela capacidade de poder mudar quando for necessário. Anônimo Você quer mudar algo em sua vida? Mudar seu marido (mãe, pai, filho, esposa), mudar sua realidade? Você tenta, você entra em conflito ou não sabe como obter o que quer? Isso acontece porque a mudança deve ocorrer dentro de você, antes que seja visível por fora, antes que se manifeste numa nova realidade. É muito fácil olhar para fora e ver o que está errado. Podemos certamente ter razão, mas para realizarmos a mudança é preciso que nós, primeiramente, mudemos por dentro; Caso contrário ficaremos na lamentação sem fim, nos achando azarados ou vítimas. Ou então ficamos na fase de cobrança, exigindo da outra pessoa mudanças na base de marteladas (discussões e brigas sem fim). Estes comportamentos só expressam a confusão na qual você se encontra. Você acha que sabe o que precisa mudar, mas o fato de não conseguir realizar demonstra que na verdade há confusão. Consciência é tudo. Sair correndo de uma situação sem ter desenvolvido uma nova consciência não é uma boa solução. Só podemos, de fato, sair de uma situação porque crescemos para além dela. Este “crescimento” não é obviamente físico, portanto, a única alternativa é de consciência, a qual é composta ou se manifesta, ou é estimulada (tudo isso junto) pelos seguintes itens: • Mudança de pensamento e aquisição de novos conhecimentos. • Mudança do ponto de vista: ousar novas perspectivas sobre a mesma realidade. Permitir-se enxergar coisas novas e/ou sob um novo ângulo. • Mudança de atitude: a responsabilidade sobre nossa vida é nossa, e é por isso que o único poder que temos de mudança é o de mudarmo-nos. É preciso reconhecer as atitudes e os padrões de comportamento que criam dor e desapontamento para que possamos transformá-los em algo diferente, mais consciente e útil para construir o novo. • Mudança de hábitos: vontade e disciplina em querer realizar mudanças em nossa vida nos permitirão modificar os hábitos que nos limitam e que não nos fazem felizes. Precisaremos de coragem e confiança, qualidades indispensáveis para mudar hábitos arraigados em nós. Às vezes, sair da zona de conforto, onde tudo está prazerosamente programado e definido, é difícil, mas muito mais perigoso seria permanecer nela. • Mudança de espírito: muitas vezes, a mudança dá medo e por isso nos bloqueamos, nos impedindo de fluir na mudança e ficarmos entusiasmados. O entusiasmo é o motor de grandes mudanças, precisamos deixar que atue e não permitir que palpites e medos nos inibam. Quando se acede à dimensão mais essencial da gente, a vida se torna mais alegre e mais profunda, o coração abre e melhora o estado de presença interior. • Mudança de vibração: cientificamente falando, isso significa mudar a nossa frequência de modo a atrair novas coisas. Quando acontece uma mudança vibracional, ocorre um salto quântico (de consciência). Pela lei da atração, atraímos em nossa vida as pessoas com as quais entramos em “ressonância”, portanto ao mudar a vibração mudamos a realidade à nossa volta. Lembremos que uma vibração baixa também estimula a vibração baixa da outra pessoa, enquanto que uma vibração mais elevada estimula a vibração mais elevada da outra pessoa. Queremos mudar os outros? Mudemo-nos! Mudar é transformar, ampliar, elevar. Portanto, ampliando o ponto de vista, aumentado os conhecimentos, expandindo a consciência iremos desmascarar as ilusões que nos prendem.