
Brasileiro acusado de tráfico de armas pode pegar mais de 30 anos de prisão
Segundo a nota da polícia federal, a ação teve como objetivo desarticular uma célula que usava o dinheiro do tráfico de drogas para atrair novos membros com a oferta de benefícios - a chamada "ajuda social" dentro do tráfico. De acordo com reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, exibida na noite do domingo, 7, Gustavo ostentava carros de luxo, além de dinheiro e viagens nas redes sociais, e foi preso em operação da Polícia Civil na semana passada. Ele é suspeito de recolher dinheiro da venda de drogas para repassar à facção criminosa que age em São Paulo, chegando à soma de mais de R$800 mil reais, e receber comissão no esquema.Tráfico de brasileiros das Bahamas para a Flórida é desmantelado
As postagens com muito dinheiro, inclusive dólares, levantaram suspeitas.Mais ainda porque, segundo a polícia, ele não teria como bancar tamanha ostentação uma vez que não fez faculdade, não trabalha e não é de família rica. Ele conseguia bancar outros luxos, como baladas com bebida à vontade, carrões e motos esportivas Segundo a polícia, o dinheiro vem da maior facção criminosa de São Paulo. A função dele no crime era recolher o dinheiro da venda de drogas e entregar para os chefes da quadrilha. A polícia descobriu que Gustavo pegava o dinheiro do tráfico com pelo menos 19 mulheres, a maioria da capital paulista. Elas são parentes de presos que comandam o tráfico. Na quarta-feira, 3, depois de sete meses de investigação, a polícia prendeu 19 mulheres e quatro homens - um deles é Gustavo. Em depoimento à polícia, Gustavo confessou o envolvimento no crime, mas disse que ganhava pouco para pegar o dinheiro do tráfico e que ficava tirando foto do dinheiro dos outros. Os investigadores de São Paulo vão fazer uma parceria com a Interpol para descobrir se Gustavo praticou crimes nos Estados Unidos também. Ele pode ser condenado a 43 anos de cadeia. Leia tambémBrasileiro se declara culpado por tráfico de armas dos EUA para o Brasil