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"Quero dizer às crianças indianas que elas não devem nada aos pais", comentou ele. "Amo os meus pais e temos uma grande relação. mas eles me tiveram apenas para o prazer e a legria deles.Minha vida tem sido ótima, mas não vejo por que eu deveria pôr outra vida para seguir o processo de estudar e encontrar uma carreira, especialmente quando não se pede para existir", acrescentou Raphael. Membro de um grupo antinatalidade, o jovem diz que ama os seus pais e tem uma grande relação com eles, "mas eles me tiveram apenas para o prazer e alegria deles. Minha vida tem sido ótima, mas não vejo por que eu deveria pôr outra vida para seguir o processo de estudar e encontrar uma carreira, especialmente quando não se pede para existir". Poderíamos pensar que levar os pais a tribunal causaria problemas em casa, mas no caso de Raphael Samuel não. A questão do processo está sendo levada com muito humor até pelos pais, que responderam: "Admiro a coragem do meu filho de querer levar os pais a tribunal sabendo que ambos somos advogados. E se o Raphael conseguir expôr uma explicação racional de como poderíamos nós ter-lhe pedido consentimento para nascer, assumirei o meu erro", cita amãe Kavita Karnad Samuel à BBC. Contudo, se for olhar pelos números, a revolta do indiano não é totalmente sem sentido. A Índia tem uma taxa de natalidade altíssima: 19,3 nascimentos para cada mil habitantes e umapopulação de 1,4 bilhão (a segunda maior do mundo, só atrás da China). A taxa de fecundidade: 2,62 filhos por mulher e cerca de 22% da população está abaixo da linha de pobreza. Com informações da BBC. Veja no vídeo o depoimento de Samuel Raphael. Leia tambémBebê brasileiro portador de doença rara chega a Miami para transplante multivisceral