Vários grandes grupos de imigrantes ilegais foram capturados na fronteira sul nos últimos dias, enquanto o número de encontros com migrantes continua mais baixo do que nos meses anteriores, mas o receio de um aumento nas chegadas antes da posse de Trump ainda persiste.
No domingo (17), o Departamento de Segurança Pública do Texas encontrou um grupo de 154 imigrantes ilegais em Eagle Pass, Texas. O grupo incluía seis imigrantes de interesse especial do Afeganistão e 20 menores não acompanhados.
Eles foram entregues à Patrulha de Fronteira, informaram as autoridades do Texas.
No Arizona, a Patrulha de Fronteira encontrou um grupo de mais de 230 imigrantes ilegais perto de San Miguel, no Arizona. A Patrulha de Fronteira informou, na segunda-feira (18), que o grupo foi "transportado de forma segura para processamento."
Os números na fronteira caíram drasticamente desde junho, quando o presidente Biden assinou uma proclamação presidencial limitando consideravelmente o número de chegadas permitidas nos EUA.
Em setembro, houve 101.790 encontros na fronteira, o menor número desde fevereiro de 2021, e não houve sinais significativos de um aumento expressivo no número de imigrantes desde então.
No entanto, enquanto os números permanecem mais baixos em comparação com meses anteriores, há preocupações de que a mudança na administração possa levar a um aumento na fronteira, com migrantes tentando entrar nos EUA antes que uma administração considerada mais rígida assuma o cargo. Grupos grandes, coordenados por cartéis, podem ser um sinal de que essa atividade começou a esquentar.
A administração Biden teria realizado uma reunião em que oficiais expressaram preocupações sobre o que uma possível vitória de Donald Trump significaria para a fronteira.
De acordo com um relatório da NBC News, os oficiais questionaram se o governo estava preparado para um possível aumento na imigração, com imigrantes se preparando para entrar no país de última hora.
Os migrantes provavelmente não seriam motivados pela perspectiva de uma administração Trump, que fez promessas de deportações em massa e endurecimento contra as cidades santuário, mas seriam impulsionados pelo esforço de aproveitar uma possível segurança na fronteira mais branda do que acreditam que será implementada sob a administração republicana.
Fonte: Fox News
