As detenções por cruzarem ilegalmente a fronteira com o México caíram 29% em junho, o mês mais baixo da presidência de Joe Biden, de acordo com números divulgados na segunda-feira, 15.
As prisões totalizaram 83.536 em junho, abaixo das 117.901 em maio, marcando o número mais baixo desde janeiro de 2021, disse a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
A média de sete dias de prisões diárias caiu mais da metade no final de junho desde o anúncio de Biden, em 4 de junho, de que o processamento de asilo seria interrompido quando as prisões diárias atingissem 2.500, o que aconteceu imediatamente, disse Troy Miller, comissário interino de Alfândega e Proteção de Fronteiras. .
“As recentes medidas de segurança nas fronteiras tiveram um impacto significativo na nossa capacidade de impor consequências para aqueles que atravessam ilegalmente”, disse Miller.
As prisões já haviam caído mais da metade em relação ao recorde de 250 mil em dezembro, em grande parte como resultado do aumento da fiscalização por parte das autoridades mexicanas, segundo autoridades dos EUA.
Quedas acentuadas foram registadas em todas as nacionalidades, incluindo os mexicanos, que foram mais afetados pela suspensão do asilo, e os chineses, que geralmente voam para o Equador e viajam para a fronteira dos EUA por via terrestre.
San Diego foi o mais movimentado dos nove setores da Patrulha de Fronteira na fronteira com o México em número de prisões, seguido por Tucson, Arizona.
Mais de 41 mil pessoas entraram legalmente por meio de um aplicativo de agendamento online chamado CBP One em junho. A agência disse que 680.500 pessoas agendaram consultas com sucesso desde que o aplicativo foi lançado em janeiro de 2023.
Quase 500 mil pessoas de quatro países aderiram a uma apólice que permite estadias de dois anos, desde que tenham patrocinadores financeiros e cheguem a um aeroporto. Eles incluem 104.130 cubanos, 194.027 haitianos, 86.101 nicaragüenses e 110.541 venezuelanos, segundo o CBP.
Fonte: Associated Press.
