O governo Biden abrirá em breve um novo programa de imigração permitindo que cidadãos de quatro países entrem legalmente nos EUA como uma alternativa às travessias ilegais de fronteira.
O programa, chamado Processo de Liberdade Condicional de Reunificação Familiar, concederá autorizações de trabalho a migrantes elegíveis da Colômbia, El Salvador, Guatemala e Honduras que tenham cidadãos americanos ou parentes residentes permanentes legais.
A partir ainda deste mês, o Departamento de Segurança Interna (DHS) permitirá que migrantes qualificados da Colômbia, El Salvador, Guatemala e Honduras voem para os EUA e obtenham autorizações de trabalho. Para se qualificar, os migrantes devem ter parentes que sejam cidadãos dos EUA ou portadores de green card e tenham apresentado pedidos de visto em seu nome. O programa prioriza filhos adultos, irmãos de cidadãos americanos e filhos e cônjuges de residentes permanentes. O programa atuará como uma alternativa rápida ao sistema de visto baseado em família, acumulado e numericamente limitado.
Dados do governo sugerem que mais de 70.000 indivíduos poderiam se qualificar para o programa imediatamente. A administração Biden pretende receber até 100.000 migrantes por meio da nova iniciativa, embora não tenha sido fornecido um prazo específico para cumprir essa meta.
O Processo de Liberdade Condicional de Reunificação Familiar faz parte de uma iniciativa governamental mais ampla para aliviar a pressão na fronteira EUA-México, oferecendo uma alternativa segura e ordenada às travessias ilegais de fronteira. No ano passado, o governo Biden também lançou um novo programa de liberdade condicional humanitária destinado a migrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela. O processo permite que indivíduos qualificados solicitem uma autorização de viagem aos EUA sem precisar sair de seus países de origem.
O governo Biden credita a esses novos programas de liberdade condicional um declínio perceptível nas entradas ilegais na fronteira desde que o Título 42 da política da era pandêmica terminou em maio. As travessias ilegais de fronteira diárias, que atingiram o pico de 10.000 antes da expiração do Título 42, caíram recentemente para menos de 4.000.
