No final do ano passado, o governo aprovou a adição de uma pergunta opcional nos pedidos de autorização de viagem sobre redes sociais para alguns estrangeiros que viajam para os Estados Unidos, como parte de um esforço para ajudar a identificar potenciais ameaças terroristas.
A solicitação havia sido feita em junho pela US Customs and Border Protection (CBP) e em 20 de dezembro foi aprovada pelo Office of Management and Budget (OMB), conforme informou o Departamento de Segurança e Cidadania à CBS News.
Porém, os agentes de imigração só poderão ver as informações disponíveis de modo público, informa o DHS, para não violar as configurações ou políticas de privacidade do indivíduo.
A solicitação para verificar as redes sociais foi tomada após o caso do atentado em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015, em que Tashfeen Malik e sua companheira mataram 14 pessoas e cometeram suicídio em seguida. Malik entrou nos EUA com o visto de noivo, e ele e a noiva trocaram mensagens sobre o ataque pela rede, mas nada em modo público.
A nova alteração só se aplica às pessoas que se enquadram no âmbito do Programa de Isenção de Visto (Visa Waiver Program) que permite aos cidadãos de 38 países viajarem para os EUA sem visto por até 90 dias, o que não é o caso de brasileiros que precisam de visto para entrar nos EUA.