Terminou de forma trágica o cárcere privado de quatro crianças em Orlando. Depois de quase 24 horas, Gary Wayne Lindsey Jr., de 35 anos, que atirou em um policial de Orlando e se trancou no apartamento com as crianças, matou todas e se matou no final da noite de segunda-feira, 11, segundo a polícia.
A polícia e a SWAT estavam do lado de fora tentando negociar a rendição e a soltura dos reféns durante todo o dia de ontem, mas sem sucesso. Os corpos do atirador e das quatro crianças foram descobertos pela polícia por volta de 9pm, quando resolveram entrar no apartamento com a intenção de dar um celular para Lindsey, uma vez que o dele estava com sinal fraco. Foi quando os policiais viram uma das crianças já morta e entraram para ver se conseguiam resgatar as outras.
De acordo com polícia, o corpo do homem estava dentro de um closet e havia duas crianças com ele: de 1 e 11 anos. As outras em outro cômodo. Dois deles eram filhos de Lindsey e dois pertenciam a sua namorada, segundo o jornal Orlando Sentinel.
As crianças tinham idades de 1, 6, 10 e 11 anos. Seus nomes não foram divulgados.
As autoridades identificaram Gary Wayne Lindsey Jr., como um criminoso que estava em liberdade condicional por violência doméstica e outros crimes.
Homem atira em policial e mantém 4 crianças como reféns em Orlando
A polícia não esclareceu quando ele atirou nas crianças e se matou. "Não temos ideia de quando essas crianças perderam a vida", disse Mina a repórteres na segunda-feira.
Por volta das oito da manhã desta terça-feira - cerca de oito horas após o término do impasse - a polícia de Orlando ainda estava controlando o acesso aos apartamentos Westbrook na Kirkman Road. Residentes entravam e saíam do posto de controle em seus carros, muitos com crianças no banco de trás.
O incidente começou na noite de domingo, 10, quando uma mulher deixou o apartamento e relatou à polícia que Lindsey a havia espancado, segundo o chefe de polícia John Mina.
Após trocar tiros com a polícia, Lindsey se trancou dentro do apartamento com as quatro crianças e não mais saiu.
Os registros mostram que o homem estava em liberdade condicional, não tendo contestado acusações de incêndio criminoso de uma residência, fuga intencional ou tentativa de violar a lei e violência doméstica.
Com informações do Orlando Sentinel.
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