A Universidade Estadual do Colorado (CSU) divulgou sua previsão para a temporada de furacões no Atlântico de 2025, indicando que o ano terá uma atividade acima da média. A previsão aponta para 17 tempestades tropicais nomeadas, das quais 9 se tornarão furacões, e 4 atingirão a categoria 3 ou superior, o que é considerado "grande" para a intensidade dos furacões.
O aumento das temperaturas das águas no Atlântico subtropical e no Caribe, além da diminuição dos ventos de nível superior, conhecidos como "shear", são os principais fatores que contribuem para uma temporada mais ativa. Esses fenômenos meteorológicos são mais comuns quando ocorre um El Niño fraco ou neutro, como se espera para o ano de 2025. As águas mais quentes servem como combustível para os furacões, enquanto a menor instabilidade atmosférica também favorece a formação de tempestades mais fortes.
Embora a previsão indique uma temporada mais intensa, a Universidade Estadual do Colorado ressalta que, como de costume, a temporada de furacões no Atlântico terá seu pico entre agosto e outubro, com o início oficial da temporada começando em 1º de junho e terminando em 30 de novembro de 2025.
A CSU também avaliou a probabilidade de que furacões de grande porte atinjam a costa dos Estados Unidos. A previsão aponta que existe uma chance de 51% de que um furacão de categoria 3 ou superior atinja qualquer parte da costa americana, um aumento em comparação com a média histórica de 43%. Para a costa leste dos EUA, incluindo a Flórida, essa probabilidade sobe para 26%, enquanto no Golfo do México é de 33%. A região do Caribe, por sua vez, tem uma chance de 56%, ligeiramente acima da média histórica de 47%.
Em relação ao nome das tempestades, a temporada de furacões de 2025 começará com a tempestade Andrea e seguirá com uma lista de outras tempestades, como Barry, Chantal, Dexter e Erin. A Organização Mundial de Meteorologia anunciou a aposentadoria de três nomes após a temporada de 2024, entre eles Beryl, Helene e Milton, que serão substituídos pelos nomes Brianna, Holly e Miguel, devido a gravidade de suas tempestades.
Embora ainda faltem alguns meses para o início oficial da temporada, a CSU reforça a importância de estar preparado para a possibilidade de uma temporada intensa, já que furacões e tempestades tropicais podem causar impactos significativos, desde danos à infraestrutura até interrupções econômicas e sociais.
Fonte: FOX 35