O modelo em constante evolução que calcula quando será o pico de mortes pelo coronavírus na Flórida indica o dia 6 de maio e o dia 3 para o esgotamento dos recursos hospitalares.
Uma primeira previsão divulgada no final de março apontava que o pico seria no dia 21 de abril, porém, novos dados do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington mostraram que a data de pico será em 3 de maio.
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Pela análise, para a data de 3 de maio será o esgotamento dos recursos hospitalares e para o dia 6 de maio, o dia mais mortal, quando se prevê que 128 pessoas morram pelo vírus, segundo dados divulgados segunda-feira, 13. Nesta terça-feira, 14, a Flórida registrava 499 mortes e mais de 21.019 casos, segundo o Departamento Estadual de Saúde. Em todo o país, o modelo prevê entre cerca de 30.000 e 176.000 mortes, com uma média de quase 69.000, o que também é menor do que as estimativas iniciais entre 100.000 e 240.000.Menos mortes
Os dados do IHME para o número total de mortes na Flórida são inferiores aos inicialmente projetados. Quando lançado pela primeira vez em 31 de março, previa-se entre 2.281 e 15.333 mortes, ou uma média de 6.937 mortes no total até o dia 4 de agosto.Aplicativo desenvolvido em Orlando evita circulação de consumidores em supermercados
Na previsão da semana passada, a média baixou para 4.357 mortes. Agora, os dados mostram que a Flórida pode ver entre 1.200 e 13.700 mortes, com uma média de 4.748. “O modelo IMHE [para data de pico] já mudou na Flórida três vezes. … Continuamos observando esse modelo à medida que os dados são coletados e continuaremos a nos preparar adequadamente", disse Jared Moskowitz, diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida.Isolamento social funcionando
Os analistas dizem que as estimativas mais baixas se devem à eficácia de medidas extremas de distanciamento social e fechamento de negócios não essenciais na Flórida e no país. O modelo baseia-se no pressuposto de que as medidas de distanciamento social permanecerão em vigor até o final de maio. Quando a Flórida atingir seu pico em cerca de duas semanas, o modelo prevê que o estado deve ter leitos hospitalares, leitos de unidades de terapia intensiva e ventiladores suficientes. Em 3 de maio, o modelo diz que os pacientes com coronavírus poderiam preencher 4.000 leitos hospitalares dentre os 20.000 disponíveis, incluindo cerca de 1.100 dos 1.700 leitos de UTI disponíveis. O estado deve precisar de cerca de 1.000 ventiladores no pico. Caso ocorra o pior cenário, a Flórida pode ter 3.400 pacientes com COVID-19 em leitos de UTI. Com informações do Sun Sentinel.